O Arduino é um microcontrolador de uso universal amplamente utilizado nos mais diversos projetos com arduino maker DIY, apresentando excelentes resultados e uma ótima relação de custo benefício. Ele é serve para o desenvolvimento de projetos robóticos em conjunto com sensores e módulos eletrônicos, agregando infinitas possibilidades de uso.
O Arduino consiste em uma placa de circuito impresso com um microcontrolador, entradas e saídas digitais e analógicas, e uma interface USB para programação e comunicação com o computador. O software do Arduino inclui uma linguagem de programação baseada em C/C++, uma IDE (Integrated Development Environment) para escrever e carregar programas na placa, e uma biblioteca de funções pré-construídas para facilitar a programação.
Com o Arduino, é possível criar projetos que interajam com sensores, motores, luzes, displays, e outros componentes eletrônicos. Alguns exemplos de projetos que podem ser criados com o Arduino incluem robôs, sistemas de automação residencial, instrumentos musicais eletrônicos, sistemas de monitoramento e controle, e muitos outros. O Arduino também é muito usado em prototipagem rápida de produtos, permitindo aos desenvolvedores testar ideias rapidamente antes de construir um produto final.
O microcontrolador Arduino é o circuito principal presente na placa, ele é responsável pelo processamento de todos os dados recebidos por sensores que estejam integrados, ordenando os comandos utilizados durante a programação para executar diferentes funções. O ATmega328 é um microcontrolador de 8 bits de alta performance fabricado pela empresa Atmel, que é utilizado na placa Arduino Uno, uma das mais populares na comunidade de eletrônica e programação.
Ele possui uma arquitetura RISC avançada com um conjunto de instruções otimizado e diversas interfaces integradas, incluindo entradas e saídas digitais e analógicas, um conversor analógico-digital (ADC), uma interface serial (USART), uma interface I2C e uma interface SPI, entre outras. O ATmega328 é capaz de operar em frequências de até 20 MHz, e tem uma memória flash de 32 KB para armazenar o código do programa, 2 KB de memória SRAM para armazenar dados temporários durante a execução do programa e 1 KB de memória EEPROM para armazenar dados permanentes.
O microcontrolador ATmega328 é amplamente utilizado em projetos baseados na plataforma Arduino, devido à sua facilidade de uso, flexibilidade e ampla documentação disponível. Ele é capaz de controlar uma ampla variedade de dispositivos e periféricos, tornando-se um componente chave em projetos de eletrônica e automação residencial, entre outros.
O software padrão para programar o Arduino é a Arduino IDE (Integrated Development Environment), que pode ser baixada gratuitamente no site oficial do Arduino (https://www.arduino.cc/en/software).
A Arduino IDE é uma aplicação multiplataforma que suporta os sistemas operacionais Windows, macOS e Linux. Ela oferece uma interface gráfica simples e intuitiva para escrever, compilar e carregar programas para a placa Arduino. Além disso, a IDE inclui uma vasta biblioteca de funções pré-construídas, chamada de "Sketch", que facilita o desenvolvimento de programas para controlar dispositivos e periféricos conectados à placa.
Além da Arduino IDE, existem outras opções de softwares para programar o Arduino, como o Visual Studio Code com extensões específicas para Arduino, o Atmel Studio, e outros editores de texto com suporte para a linguagem de programação utilizada pelo Arduino (C/C++).
Com o Arduino podem ser feitos os mais diversos projetos makers diy, desde robôs com sensores de obstáculo, robôs sumô robóticos para batalhas, como também protótipos que podem solucionar problemas do dia-a-dia quando utilizado para automação residencial, irrigação, controle de umidade e temperatura em estações meteorológicas e etc.
O Arduino é uma plataforma muito versátil e pode ser usado em uma ampla variedade de projetos e aplicações, desde projetos simples até projetos mais avançados. Algumas possibilidades do que pode ser feito com o Arduino incluem:
- Automação residencial: O Arduino pode ser usado para controlar sistemas de iluminação, aquecimento, ar condicionado, segurança, entre outros, tornando a casa mais inteligente e eficiente.
- Robótica: O Arduino pode ser usado para criar robôs, seja com rodas ou pernas, controlando os movimentos e ações com sensores e atuadores.
- Monitoramento e controle ambiental: Sensores de temperatura, umidade, pressão atmosférica, qualidade do ar e outros podem ser conectados ao Arduino para monitorar e controlar o ambiente.
- Instrumentos musicais eletrônicos: O Arduino pode ser usado para criar instrumentos musicais eletrônicos, como sintetizadores, controladores MIDI e baterias eletrônicas.
- Displays: O Arduino pode ser usado para controlar displays LCD, LED, OLED e outros, criando displays personalizados, relógios e outros dispositivos.
- Internet das Coisas (IoT): O Arduino pode ser usado para criar projetos conectados à internet, como medidores de energia, sistemas de irrigação automática, câmeras de segurança e muito mais.
Esses são apenas alguns exemplos de projetos que podem ser criados com o Arduino. A versatilidade e a facilidade de uso dessa plataforma tornam o seu potencial de aplicação praticamente ilimitado, dependendo apenas da criatividade e habilidade do desenvolvedor.
O Arduino é usado por estudantes de nível iniciante e avançados como meio de integrar a robótica com escolas e universidades, permitindo que os alunos tenham contato com a tecnologia e desenvolvam o gosto pela programação, estando preparados para o futuro e para solucionar problemas da vida real.
O Arduino é amplamente utilizado por uma grande variedade de pessoas em todo o mundo, desde estudantes, entusiastas de eletrônica e programação, até profissionais de diversas áreas, incluindo engenheiros, designers, artistas e cientistas.
Alguns exemplos de pessoas e instituições que usam Arduino incluem:
- Estudantes universitários e de ensino médio: o Arduino é frequentemente usado em cursos de ciência da computação, engenharia elétrica e outras áreas relacionadas como uma ferramenta de aprendizagem prática.
- Entusiastas de eletrônica e programação: muitos entusiastas, makers e hackers usam o Arduino para criar projetos pessoais e experimentar com novas ideias.
- Profissionais de engenharia: muitos engenheiros usam o Arduino em seus projetos para prototipagem rápida, testes e desenvolvimento de sistemas eletrônicos e de controle.
- Designers: o Arduino é frequentemente usado por designers para criar interações e instalações interativas, como obras de arte, exposições, instalações de publicidade e muito mais.
- Artistas: muitos artistas usam o Arduino para criar obras de arte interativas, como instalações de luz e som, projeções e esculturas.
- Empresas: empresas de diversos setores, incluindo tecnologia, automação industrial e educação, usam o Arduino para prototipagem rápida, testes de conceito e desenvolvimento de produtos.
Devido à sua facilidade de uso, flexibilidade e ampla comunidade de suporte, o Arduino se tornou uma plataforma muito popular em diversas áreas e para diversos públicos.
Para usar o software Arduino é preciso baixar o programa, instalar e seu computador e abri-lo . Em seguida, conecte a placa via cabo USB e carregue a biblioteca que deseja utilizar ou mesmo modificar. Você também pode desenvolver um código de programação novo, basta ter um breve conhecimento de linguagens de codificação.
Para usar o software Arduino, siga os seguintes passos:
- Baixe e instale o software: Acesse o site oficial do Arduino e baixe o software Arduino IDE para o seu sistema operacional. Siga as instruções de instalação.
- Conecte a placa Arduino ao computador: Conecte a placa Arduino ao computador usando um cabo USB.
- Selecione a placa e a porta serial: No menu "Ferramentas", selecione a placa Arduino que você está usando e a porta serial apropriada na qual a placa está conectada.
- Abra o "Sketch" padrão: No menu "Arquivo", selecione "Exemplos" e escolha um "Sketch" padrão. Os exemplos incluem códigos que demonstram como utilizar os recursos básicos do Arduino, como acender um LED, ler dados de sensores e controlar motores.
- Compile e faça o upload do programa: Clique no botão "Verificar" para compilar o código e verificar se há erros. Em seguida, clique no botão "Enviar" para fazer o upload do programa para a placa Arduino.
- Teste o programa: Depois que o programa for carregado na placa Arduino, teste-o para ver se ele está funcionando corretamente.
Além desses passos básicos, você pode explorar a biblioteca de funções e recursos disponíveis no software Arduino para aprimorar seus projetos. O software oferece suporte para diversas linguagens de programação, incluindo C e C++, e também é possível utilizar outras ferramentas e softwares para programar o Arduino, como o Visual Studio Code com extensões específicas para Arduino e o Atmel Studio.
Os tipos de Arduino são divididos em modelos de placas, entre elas, Arduino Uno R3, Uno SMD, Arduino Mega 2560, Nano, Micro, LilyPad, Mini, Arduino DUE, Duemilanove, Arduino ADK, além das incontáveis versões compatíveis desenvolvidas pelos mais diversos fabricantes ao redor do mundo.
Existem vários tipos de placas Arduino disponíveis no mercado, cada uma com diferentes recursos e especificações técnicas. Alguns exemplos são:
- Arduino Uno: é a placa Arduino mais comum e popular. Possui um microcontrolador ATmega328P, 14 pinos de entrada/saída digital (dos quais 6 podem ser usados como saída PWM), 6 entradas analógicas, um cristal oscilador de 16 MHz, conexão USB e uma porta de alimentação de 5V.
- Arduino Mega: possui um microcontrolador ATmega2560, 54 pinos de entrada/saída digital (dos quais 14 podem ser usados como saída PWM), 16 entradas analógicas, um cristal oscilador de 16 MHz, conexão USB e uma porta de alimentação de 5V.
- Arduino Leonardo: possui um microcontrolador ATmega32u4, 20 pinos de entrada/saída digital (dos quais 7 podem ser usados como saída PWM), 12 entradas analógicas, um cristal oscilador de 16 MHz, conexão USB e uma porta de alimentação de 5V.
- Arduino Nano: é uma versão menor do Arduino Uno, com um microcontrolador ATmega328P, 14 pinos de entrada/saída digital (dos quais 6 podem ser usados como saída PWM), 8 entradas analógicas, um cristal oscilador de 16 MHz, conexão USB e uma porta de alimentação de 5V.
- Arduino Due: possui um microcontrolador SAM3X8E ARM Cortex-M3, 54 pinos de entrada/saída digital (dos quais 12 podem ser usados como saída PWM), 12 entradas analógicas, um cristal oscilador de 84 MHz, conexão USB e uma porta de alimentação de 3.3V.
- Arduino Nano 33 BLE: é uma versão mais recente do Arduino Nano, com um microcontrolador Nordic nRF52840, 14 pinos de entrada/saída digital (dos quais 5 podem ser usados como saída PWM), 8 entradas analógicas, um cristal oscilador de 64 MHz, conexão USB e uma porta de alimentação de 3.3V. Esta placa tem recursos adicionais, como Bluetooth e conectividade Wi-Fi.
Essas são apenas algumas das placas Arduino disponíveis no mercado. Cada placa tem suas próprias características e recursos que as tornam adequadas para diferentes tipos de projetos e necessidades.
Módulos Arduino são placas eletrônicas desenvolvidas especialmente para trabalhar em conjunto com o Arduino, podendo apresentar os mais diversos componentes eletrônicos em sua composição, desde reles, amplificadores de sinal, conversores, acelerômetros, giroscópios, bussolas, displays, módulos de comunicação via Internet e muitos outros mecanismos com diversas funções.
Os módulos para Arduino são dispositivos eletrônicos que podem ser conectados a uma placa Arduino para adicionar funções específicas ao seu projeto. Esses módulos são projetados para trabalhar em conjunto com a placa Arduino e podem ser facilmente conectados através dos pinos de entrada e saída digital ou analógica.
Existem muitos tipos de módulos disponíveis no mercado, cada um com uma função específica. Alguns exemplos de módulos para Arduino incluem:
- Módulo relé: é um módulo que permite que a placa Arduino controle dispositivos elétricos AC/DC, como lâmpadas, motores e solenoides, usando sinais de saída digitais.
- Módulo sensor de temperatura e umidade: é um módulo que mede a temperatura e a umidade do ambiente e envia essas informações para a placa Arduino através dos pinos de entrada analógica.
- Módulo GPS: é um módulo que permite que a placa Arduino receba dados de localização de satélites GPS e use esses dados em seu projeto.
- Módulo display OLED: é um módulo que exibe informações em uma tela OLED de baixo consumo de energia, ideal para projetos com limitações de energia.
- Módulo sensor de movimento: é um módulo que detecta movimento ou presença e envia sinais de saída digitais para a placa Arduino.
- Módulo Bluetooth: é um módulo que adiciona conectividade Bluetooth à placa Arduino, permitindo que ela se comunique com outros dispositivos habilitados para Bluetooth.
Esses são apenas alguns exemplos de módulos disponíveis para o Arduino. A utilização desses módulos pode tornar os projetos mais sofisticados e mais interessantes, pois é possível adicionar funcionalidades específicas sem ter que criar circuitos eletrônicos complexos do zero.
Você pode utilizar o Arduino em conjunto com os mais diversos dispositivos. Nessa categoria você encontra todos os produtos necessários para seu projeto IoT (Internet das Coisas), desde as placas, até livros, shields, kits Arduino, chassis robóticos, motores, drivers e muito mais. Use as subcategorias abaixo e navegue naquela que reúne os produtos do seu interesse.
Existem vários componentes e periféricos que podem ser utilizados em conjunto com o Arduino para criar projetos eletrônicos. Alguns exemplos incluem:
- Sensores: Existem muitos tipos de sensores disponíveis que podem ser usados com o Arduino, como sensores de temperatura, umidade, luz, movimento, som, gás, etc. Esses sensores podem ser usados para monitorar o ambiente e controlar outros componentes em resposta às mudanças nos dados coletados.
- Displays: Displays LCD e OLED são comumente utilizados com o Arduino para exibir informações e feedback visual para o usuário. Eles podem ser usados para exibir dados de sensores, mensagens de status, gráficos, etc.
- Motores: Os motores podem ser controlados pelo Arduino para criar projetos de robótica e controle de movimento. Existem diferentes tipos de motores, como motores de passo, servomotores e motores DC, que podem ser controlados por sinais PWM ou usando módulos controladores de motores.
- Módulos de comunicação: Existem muitos módulos de comunicação disponíveis que podem ser usados para adicionar conectividade ao Arduino, como módulos Wi-Fi, Bluetooth, GSM, entre outros. Esses módulos permitem que o Arduino se comunique com outros dispositivos e sistemas externos.
- LEDs: Os LEDs podem ser usados com o Arduino para fornecer feedback visual, criar efeitos de iluminação e criar displays de luz. Eles podem ser controlados diretamente pelos pinos de saída digital do Arduino ou usando módulos controladores de LEDs.
Esses são apenas alguns exemplos de componentes e periféricos que podem ser utilizados com o Arduino. A escolha dos componentes dependerá do tipo de projeto que se pretende desenvolver. O importante é garantir que os componentes escolhidos sejam compatíveis com o Arduino e que sejam usados com segurança e de acordo com as especificações técnicas de cada componente.
O Arduino é uma plataforma eletrônica de prototipagem aberta e de hardware livre que tem como objetivo facilitar a criação de projetos de robótica, automação residencial e muitas outras aplicações. Ela foi projetada com um microcontrolador que é responsável por executar as funções do sistema. O Arduino é muito fácil de usar e pode ser empregado em diversas finalidades.
A placa do Arduino é dotada de terminais de entrada e saída para conexão com módulos e sensores eletrônicos, permitindo que o usuário controle e monitore dispositivos externos. A linguagem de programação padrão do Arduino é baseada em C (Wiring) e o ambiente de desenvolvimento é baseado em Processing. Isso torna a programação do Arduino bastante acessível para designers, técnicos, estudantes e cientistas que desejam projetar e desenvolver objetos e ambientes interativos.
O microcontrolador ATmega328 é um dos mais populares da linha Arduino e pode ser programado usando uma ampla variedade de ferramentas de programação. Além disso, o Arduino pode ser usado tanto em projetos autônomos quanto em projetos que se comunicam com outros dispositivos, como softwares rodando em computadores, por exemplo, Flash, Processing e MaxMSP.
Graças à sua flexibilidade e facilidade de uso, o Arduino é amplamente utilizado em projetos de automação residencial, robótica, Internet das coisas (IoT), arte interativa, entre outras áreas. Além disso, o Arduino é bastante acessível e pode ser facilmente adquirido em lojas especializadas em eletrônica ou pela internet.
Pinagem do Arduino Uno - Tabela com todos os pinos do Arduino Uno, ideal para iniciantes e projetistas que precisam de maiores detalhes de microcontrolador, apresentando de uma forma simplificada todo conjunto de portas e suas funcionalidades durante a criação de projetos.
O produto que deu origem ao Arduino foi desenvolvido com a ideia de tornar a prototipagem eletrônica acessível a todos. As peças que compunham a placa eram baratas e facilmente encontradas no mercado, como o microcontrolador ATmega328. No entanto, a equipe de desenvolvimento enfrentou o desafio de tornar o Arduino plug-and-play, ou seja, algo que qualquer pessoa pudesse utilizar imediatamente, sem necessidade de conhecimentos técnicos avançados.
Para Massimo Banzi, um dos criadores do Arduino, o maior impacto da plataforma é a democratização da engenharia. Antes, era necessário ter conhecimentos avançados em programação para desenvolver softwares, mas agora até pessoas sem experiência na área podem programar com o Arduino.
Atualmente, o Arduino é composto por uma família inteira de placas, que vão desde a placa original, chamada Uno, até a poderosa placa Mega, a compacta Nano e a placa Ethernet, entre outras. Essa variedade de placas permite que os usuários escolham a que melhor se adapta às suas necessidades.
Além das placas, o termo Arduino também é usado para descrever o conjunto de produtos correlatos que são utilizados no desenvolvimento de projetos robóticos, incluindo sensores, módulos, drivers e outros dispositivos. Esse ecossistema Arduino oferece uma ampla gama de opções para que os usuários possam criar projetos personalizados e inovadores.
O Arduino foi inventado em meados de 2005 na cidade de Ivre, Itália, pelo professor de eletrônica e programação Massimo Banzi, com o objetivo de ensinar noções de programação e eletrônica para seus alunos de design, a fim de estimulá-los a criar projetos de arte, robótica e interatividade.
Contudo, a falta de placas de prototipagem com configuração satisfatória e preços acessíveis foi um obstáculo para que o professor pudesse atingir seus objetivos. Por isso, Banzi e David Cuartilles decidiram criar sua própria plataforma de prototipagem, com David sendo responsável pela criação da linguagem de programação.
Bar di Re Arduino - Local pertencente a Massino Banzi, onde os co-fundadores do Arduino se encontravam para conversar e debater assuntos pessoais e relacionados ao desenvolvimento do microcontrolador.
O nome Arduino, segundo relatos, foi escolhido em homenagem ao rei Arduin, que governou a região por volta do ano de 1002. Apesar de ter sido deposto dois anos depois pelo rei Henrique II, da Alemanha, o nome acabou ficando como uma marca registrada do projeto.
Atualmente, a plataforma Arduino conta com uma variedade de placas, desde o projeto original chamado Uno, até o modelo mais poderoso chamado Mega, passando pela placa compacta Nano e pela Ethernet, que possui conexão de rede.
Além disso, o termo Arduino tornou-se uma referência para um conjunto de produtos correlatos utilizados no desenvolvimento de projetos robóticos, incluindo sensores, módulos, drivers e outros dispositivos. A ideia por trás da plataforma é democratizar a engenharia, tornando a programação e a eletrônica acessíveis para um público amplo e diversificado. E, como prova disso, Massimo Banzi tem até mesmo um bar em Ivre chamado Bar di Re Arduino, em homenagem ao rei Arduin e à plataforma que ajudou a criar.
No Brasil é possível comprar o Arduino em muitas lojas especializadas, em especial, na UsinaInfo. Lá você encontra toda linha de placas arduino, uma infinidade de componentes eletrônicos e uma grande variedade de sensores e módulos eletrônicos.
No mundo, atualmente há mais de 200 distribuidores Arduino , a partir de grandes empresas como a SparkFun Eletrônica, em Boulder, Colorado, para operações mom-and-pop que servem as necessidades locais.
Lista de Distribuidores Arduino - Apresenta todas as lojas oficiais que vendem o Arduino nas mais diversas partes do mundo. Além das presentes na lista, existem outras que vendem modelos de placas baseadas nas originais.
Para garantir a qualidade das placas foi criado um sistema personalizado para testar os pinos em cada placa, o que para o Arduino Uno inclui 14 pinos digitais de I / O, 6 pinos de entrada analógica, e outros 6 pinos para a fonte de alimentação, um grande desafio para garantir a perfeição das milhares unidades produzidas por dia.
Entretanto, a equipe é cautelosa a cerca de complicar o Arduino, afirmando que o desafio é encontrar uma maneira de acomodar todas as coisas diferentes que as pessoas querem fazer com a plataforma, sem torná-lo muito complexo para alguém apenas começando.
A programação Arduino é preferencialmente desenvolvida dentro do próprio software do fabricante, o Arduino IDE, o qual utiliza como padrão as linguagens de comunicação C e C++. Um recurso bastante útil são as bibliotecas (Libraries), elas contêm uma diversidade grande de códigos e se tornam desnecessárias de repetição em nossos códigos, o que possibilita a simplificação de muitas variáveis.
Projetos online que possuem códigos prontos, como por exemplo, os disponibilizados em nosso Blog, podem estar em formato de texto ou arquivo .ino.
Programa Arduino IDE - Foi desenvolvido especialmente para que alunos e pessoas de todas as idades pudessem programar a placa Arduino forma relativamente fácil. Ele é compatível com os mais diversos tipos de sistemas operacionais, basta baixar no site oficial o que é compatível com sua máquina.
Se disponíveis em formato de texto junto ao site de origem, basta copiá-lo e colá-lo no software Arduino ou se disponíveis em arquivos .ino, basta abri-los e faz uso sem qualquer tipo de edição, porém os arquivos também podem ser editados.
O código inicial e mais básico de desenvolver com o Arduino é o “Blink”, sua praticidade amplia-se pelo fato de realizar o piscar de um LED já integrado na placa Arduino.
Programar o Arduino é uma atividade que requer prática, em todo caso, precisamos começar aos poucos, conhecer as variáveis, utilizá-las e tê-las como base para dominar esta nova linguagem.
O Arduino IDE é a opção mais utilizada e mais conhecida pelos desenvolvedores, com este método é possível realizar a programação e fazer o upload de códigos em qualquer lugar, tenha acesso a Internet ou não.
Para ter acesso ao Software Arduino IDE basta realizar o Download do mesmo junto a página oficial da empresa Arduino, bastando escolher a versão de acordo com o sistema operacional do computador em que será utilizado.
O Arduino Web Editor é a versão online do Software é facilmente encontrada junto ao site oficial Arduino, porém tem como desvantagem, a necessidade de estar-se conectado à internet para sua utilização tendo em vista que algumas de suas funções utilizam bancos de dados online.
Após acessar o Arduino Web Editor, você terá que realizar o Login em sua conta Arduino ou conta Google para ter acesso aos benefícios desta ferramenta, caso você não tenha uma conta em nenhuma destas plataformas, ela é facilmente criada através desta mesma tela inicial.
O Arduino ideal para comprar vai depender do projeto robótico que será criado. Em geral, o modelo mais simples, o Arduino Uno, é uma ótima opção, apresentando facilidade de conexão, muitos arquivos online e códigos exemplos de uso.
Para diferenciar os modelos existentes e escolher corretamente o que melhor vai atender, é preciso observas três características principais de cada modelo, quanto a hardware, recursos disponíveis e o tamanho físico da placa.
A primeira é olhar para a capacidade de processamento do microcontrolador, a memória, o clock speed e a largura de banda. O hardware de processamento geralmente é inteiramente determinado pelo chip microcontrolador usado pela placa, que também é o responsável por restringir os tipos de software que podem ser executados.
A segunda maneira de diferenciar as placas é pelo seu conjunto de recursos. Isto inclui todo o material na placa diferente do microcontrolador, como pinos de entrada e saída, hardware built-in como botões e LEDs e as interfaces disponíveis na placa de forma nativa, como conexão USB, Ethernet e outros.
Finalmente, a terceira deve-se a finalidade de aplicação, com relação ao tamanho do projeto físicos, fator de suma importância. O tipo de projeto que você pretende criar é que definirá qual dos modelos vai satisfazer a sua necessidade, já que o Arduino existe em uma grande variedade de formas e tamanhos.
Com tudo, vamos analisar breves informações sobre os principais modelos de plataformas Arduino, verificando as características distintivas e as principais de cada modelo, bem como que tipo de projeto é ideal para cada uma.
Placas Arduino - Modelos Uno, Uno SMD, Mega 2560, Leonardo, Nano, Micro e Pro Micro respectivamente. A ideal para o seu projeto robótico vai depender de quais funcionalidades vai precisar e o tamanho físico necessário.
O Arduino Uno R3 é a placa mais conhecida e utilizada no mundo, e é provavelmente a melhor escolha para iniciantes que estão tendo o primeiro contato com a plataforma. A placa é compatível com mais acessórios e programas do que outros modelos. Além disso, o microcontrolador ATmega328 pode ser removido do seu soquete e substituído no caso de ser danificado.
Ele é o preferido de estudantes e professores pois fisicamente permite fácil acesso a todas suas portas e conexões, além de apresentar um comportamento aceitável em processamento para pequenos projetos, contando com uma excelente relação custo benefício.
A Principal limitação do Uno é o chip ATmega328, que não tem um muita SRAM ou memória flash, reduzindo os tipos de programas que podem ser carregados no chip. Se o seu projeto envolve uma exposição ou precisa armazenar e utilizar qualquer forma de imagens ou dados de áudio, 2 KB de memória, provavelmente, não vão ser suficientes.
O Arduino Uno Smd é muito semelhante ao Uno tradicional anteriormente descrito, apresentando como única diferença a tecnologia de encapsulamento do Chip Atmega328, no Uno o encapsulamento é DIP e pode ser removido, já no SMD a soldagem é feita diretamente na superfície da placa, dificultando a troca.
Quanto a quantidade pinos disponíveis, recursos físicos e dimensões, apresenta exatamente as mesmas, sendo na grande maioria das vezes encontrado com um valor um pouco menor que seu irmão R3.
O Arduino Mega 2560 é uma opção com mais possibilidades de uso que os demais modelos, sendo certamente um dos mais utilizados quando os projetos exigem maior capacidade de processamento e um número elevado de conexões.
Considerado um dos pesos-pesados da família arduino, ele contando com um microcontrolador ATmega2560 que possui incríveis 256KB de memória Flash aumentando seu prodedor de processamente, além de contar com diversos pinos a mais para novas conexões.
Por oferecer hardware avantajado e mais recursos em termos de conexão é um modelo bem maior fisicamente que os demais, contando com valor de mercado um pouco mais elevado para compensar os custos de produção.
O Arduino Leonardo é, essencialmente, uma pequena atualização para o Uno. Ela se parece fisicamente muito com o Uno, mas apresenta soldado um microcontrolador ATmega32u4 com um pouco mais de memória.
A principal vantagem do ATmega32u4 não é a SRAM extra, porém, é built-in USB compatibilidade do chip. Isso permite que o Leonardo possa fazer interface com um PC, que o vê como um mouse ou teclado genérico. Ele também possui alguns pinos de entrada analógica extra.
Observe que a impressão geral em torno da web parece ser que o Leonardo ainda tem alguns bugs que precisam ser ajustados, ele não é tão amigável quanto o Uno. Entretanto, para os construtores já familiarizados com o Arduino, este é o melhor negócio.
Arduino Micro é um microcontrolador desenvolvido especialmente para projetos onde o tamanho vai fazer toda a diferença. Ele se apresenta muito funcional e possui dimensões reduzidas, permitindo diversas possibilidades de uso em circuitos pequenos.
Para a maioria dos makers entre os pequenos, o Micro é a melhor opção, contando com um novo conselho que inclui todo o poder e funcionalidade do Arduino Leonardo e seu microcontrolador ATmega32u4 em tamanho muito menor.
Devido ao formato, ele pode ser facilmente encaixado na protoboard, possibilitando que todos seus pinos fiquem disponíveis de para prototipagem imediata, além de permitir conexão em placas próprias para ele.
O Arduino Nano é mais uma opção entre os pequenos da família, ele também é utilizado principalmente em projetos com dimensões reduzidas, ocupando mínimo espaço e possuindo ótimo nível de funções.
Ele é uma pequena versão da placa Duemilanove, altamente tecnológico, ele possui o mesmo microcontrolador (ATmega328) do irmão maior, mas em forma de SMD (soldado diretamente na placa e ocupando mínimo espaço).
O Pro Mini com suas dimensões extremamente pequenas é a plataforma de prototipagem ideal para aplicação em projetos pequenos, assim como os outros modelos reduzidos, com a principal diferença de não contar com conexão Usb.
Extremamente funcional, permite utilizar das mesmas prerrogativas do Uno, uma vez que conta com o microcontrolador Atmega328, precisando de FTDI para se conectar ao computador e receber a programação.