A Internet das Coisas é um conceito digital que fala sobre a facilidade de obtenção e verificação de dados independente do local que esteja e a distância entre dispositivos, é um conceito utilizado que interliga dispositivos e dados através dos microcontroladores que conhecemos em nosso cotidiano, o Arduino, ESP, Opera e demais.
Neste conceito, é imprescindível a conexão online dos dados através da rede de internet, dispositivos como o ESP32 e o ESP8266 já possuem por padrão a comunicação wi-fi, porém outros modelos como o Arduino que não possuem esta característica, é possível a inclusão de Shields e módulos para isto.
Trata-se, portanto, de uma extensão da internet atual que possibilita que objetos do dia-a-dia, quaisquer que sejam, mas que tenham capacidade computacional e de comunicação, se conectem à Internet.
De uma maneira mais aplicada, digamos assim, a Internet das Coisas acontece quando utilizamos sensores dos mais diversos e através dos dados obtidos realizamos compartilhamentos online, possibilitando o acesso remoto de dados e um melhor controle de ambientes residenciais e industriais.
A Internet das coisas é um novo conceito digital que fala sobre a interconectividade das coisas com a internet, ou seja, sobre a conexão de diferentes objetos com a rede mundial de computadores.
A internet das coisas é muito importante para os makers de plantão e para quem trabalha com eletrônica, pois esse conceito está presente em diversos dispositivos utilizados no seu trabalho e nos projetos que são desenvolvidos por todos.
A internet das coisas é um movimento que vez cada vez mais evoluindo com o passar dos anos e as novas tecnologias que surgem constantemente, o que explica a relação direta dela com os dispositivos microcontroladores Raspberry Pi, ESP32, ESP8266, Omega2 e o Arduino.
A evolução da tecnologia trouxe consigo a necessidade de módulos mais sofisticados e métodos que acompanhassem esta evolução, desta maneira a internet das coisas foi surgindo e leva este nome devido a facilidade que é o compartilhamento dos dados e da informação.
A internet das coisas, em inglês: Internet of Things (IoT), é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet, conexão dos objetos mais do que das pessoas.
O termo "Internet das Coisas" provavelmente foi cunhado por Kevin Ashton, da Procter & Gamble, mais tarde no Auto-ID Center do MIT, em 1999. Ele via a identificação por radiofrequência (RFID) como essencial para a Internet das coisas, o que permitiria aos computadores gerenciar todas as coisas individuais.
Trata-se de um sistema de dispositivos de computação inter-relacionados, máquinas mecânicas e digitais, objetos, animais ou pessoas que recebem identificadores exclusivos (UIDs) e a capacidade de transferir dados através de uma rede sem a necessidade de uma interação entre humanos ou interação humano e máquina.
Basicamente, a internet das coisas, se refere aqueles equipamentos e objetos que podem usar a rede mundial de computadores sem a presença de um ser humano para condenar o acesso.
Dito de outro modo, a internet das coisas é uma rede de objetos físicos, como veículos, prédios e outros que são dotados de tecnologia incorporada, de sensores e conexão com a rede, que são capazes de reunir e de transmitir dados.
A internet das coisas é importante por duas razões principais: em primeiro lugar, permite fazer o controle remoto de objetos e, em segundo lugar, que os próprios objetos sejam usados como provedores de serviços.
Essas novas possibilidades que permitiram surgir inovações tanto no meio acadêmico quanto no meio industrial, além de trazerem inúmeros benefícios as pessoas comuns. Contudo, também acarretam problemas técnicos e sociais.
A definição da Internet das Coisas evoluiu devido à convergência de várias tecnologias, análises em tempo real, sensores e microchips, bem como devido aos sistemas tecnológicos cada vez mais elaborados.
Os campos tradicionais de sistemas incorporados, as redes de sensores sem fio, sistemas de controle, automação (incluindo automação residencial e predial) e outros mecanismos contribuíram para permitir que a Internet das Coisas entrasse em ascensão.
No mercado consumidor, a tecnologia IoT é mais sinônimo de produtos pertencentes ao conceito de "casa inteligente", abrangendo dispositivos e aparelhos como luminárias, termostatos, sistemas e câmeras de segurança doméstica e outros eletrodomésticos que suportam um ou mais ecossistemas comuns.
Esses dispositivos podem ser controlados por dispositivos associados a esse ecossistema, como smartphones e alto-falantes inteligentes.
Os especialistas do setor de tecnologia estimam que a Internet das coisas deverá codificar, cerca de 50 a 100 bilhões de objetos e seguir o seu movimento. Estima-se que cada ser humano esteja rodeado por 1000 a 5000 objetos, em média, diariamente, e segundo a empresa de consultoria Gartner, foi estimado que em nosso ano de 2020, deveria haver no mundo, aproximadamente 26 bilhões de dispositivos com um sistema de conexão à internet das coisas.
Não sabemos se chegamos nesse número, mas basta ver ao nosso redor para perceber a quantidade de objetos com tecnologia baseada em internet das coisas, a começar pelos próprios smartphones que todos nós carregamos a qualquer lugar que vamos.
A Internet das Coisas tem se tornado uma realidade inegável e quem trabalha com eletrônica pode confirmar isso no seu dia a dia.
O acesso aos mais diversificados modelos de microcontroladores associados ao sistema IoT estão cada vez mas possíveis, com custos cada vez menores e disponibilidade cada vez maior, disseminando-se ao pouco em todos os cantos.
O microcontrolador se trona assim uma opção que desperta muito interesse em razão de seu custo muito reduzido e aos seus recursos, suficientes para as diversas aplicações nos projetos de internet das coisas.
Outro fato que vem para facilitar o desenvolvimento dos projetos e a disseminação de seu uso é a universalização de seus comandos e códigos e a difusão de módulos compatíveis com todos os diferentes microcontroladores.
Microcontroladores provavelmente vão equipar a grande maioria dos dispositivos IoT, pois o mesmo que eles não possuem MMU e não permitam rodar um Sistema Operacional, eles possuem um RTOS (Sistema Operacional de Tempo Real), que contorna essa limitação. Eles também podem rodar software puro, nesse caso tudo deve ser cuidadosamente controlado pelo programador conhecido por Bare Metal ou Firmware.
A internet das coisas é um conceito muito importante que se relaciona com o futuro dos dispositivos tecnológicos do nosso dia a dia.
Estamos cercados por muitos objetos dotados de internet das coisas e essa tendência só tende a crescer, com a tecnologia ficando cada vez mais inteligente e autônoma.